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20 outubro 2011

Poeta

Calmaria e tempestade
Instantes, eternidade
Uma brevidade de sentimentos
Ilusões e realidade
Um turbilhão em pensamentos
Uma ânsia sem fim
Assim é esse ser...
Que vive dentro de mim!

(Joana Maria)

Minha homenagem a todos que vivem a parir... "Palavras"!

O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente./ E os que lêem o que escreve/ Na dor lida sentem bem/ Não as duas que ele teve/ Mas só as que ele não têm/ E assim nas calhas de roda/ Gira, a entreter a razão/ Esse comboio de corda/ Que se chama coração

Fernando Pessoa

Medos...


Não tenho mais medo do escuro
Nem dos espíritos da meia noite!
Desde que abandonei deus
Abandonaram-me todas as almas
Todos  os monstros e demônios!



(Joana Maria)

19 outubro 2011

Saudade


O que mais me faz sofrer
É quando bate uma saudade louca
De alguma coisa
Que nem tive coragem de fazer!


(Joana Maria)



14 outubro 2011

Um Ser...

Um ser
Ou não ser
Uma mente
Eternamente
Em ebulição
Sana ao pensar
Insana ao repensar
Infindável transmutação
Estou assim, sempre agonizante
A beira da loucura, a um fio talvez
Em meu mundo incerto e inconstante
Ora sobriedade, ora embriaguez
Um ser diferente a devanear
Ora bicho, ora gente
Sempre a metamorfosear!

(Joana Maria)

13 outubro 2011

Pecar...

Ah... Se não existisse o pecado,
E a conjugação do pecar.
Que graça teria o verbo amar? 


(Joana Maria)

06 outubro 2011

Vida...

O que é a vida,
Além da respiração,
Além do amor
E do pulsar do coração?
Nada além!
Não busque uma razão...
Para o que não tem!

(Joana Maria)



04 outubro 2011

Caminho


Não tenha medo de se contaminar
Com meus pensamentos.
Percorri um longo caminho até aqui,
E não almejo ser seu atalho!



(Joana Maria)

Autocrítica


Pensando bem, em algum momento
Acho que me tornei demasiadamente fria
Não, não matei meus sentimentos,
Só despi deles as fantasias...


(Joana Maria)