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20 outubro 2011

Poeta

Calmaria e tempestade
Instantes, eternidade
Uma brevidade de sentimentos
Ilusões e realidade
Um turbilhão em pensamentos
Uma ânsia sem fim
Assim é esse ser...
Que vive dentro de mim!

(Joana Maria)

Minha homenagem a todos que vivem a parir... "Palavras"!

O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente./ E os que lêem o que escreve/ Na dor lida sentem bem/ Não as duas que ele teve/ Mas só as que ele não têm/ E assim nas calhas de roda/ Gira, a entreter a razão/ Esse comboio de corda/ Que se chama coração

Fernando Pessoa

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